Conheci hoje e fiquei fã do site (em inglês) dessa revista, Psychology Today, que reúne dezenas de blogs de autores de livros sobre temas variados de Psicologia.
Vi um post bem legal sobre a influência da mídia nas crianças, defendendo que, assim como há 60
anos fumar era normal e não havia restrições a propaganda ou a fumar perto de crianças, daqui a alguns anos provavelmente acharemos incrível como no início deste século nossas crianças eram expostas sem controle à mídia.
O artigo ressalva que, enquanto fumar não é absolutamente bom pra ninguém, a mídia pode ser muito útil, desde que com acesso moderado e com reflexão sobre sua influência. Eu acho que isso aí vale pra todos nós, e não só as crianças, ainda mais depois de ler o livro Sociedade Excitada: filosofia da sensação, do filósofo alemão Christoph Türcke. (só mesmo assim pra voltar a digitar um trema!). O livro apresenta uma teoria social para nossos dias hipermidiáticos muito abrangente e iluminadora. Não é exatamente uma leitura leve e fácil, com alguns problemas de estilo ou talvez de tradução (Caetano tem razão, "se você tem uma ideia incrível é melhor fazer uma canção. Está provado que só é possível filosofar em alemão"), mas vale a investida. Pra quem preferir um trailer, há uma entrevista na Folha (o título sensacionalista da matéria acaba sendo perfeito em uma conversa com um filósofo que critica exatamente esse tipo de coisa!).
Ainda sobre o post, a comparação que achei bem feita foi de que "a mídia está para o desenvolvimento infantil saudável assim como as sobremesas estão para a alimentação saudável". E o post prossegue dizendo que assim como, se depender da maioria das crianças elas nunca param de comer sobremesa, cabe aos responsáveis controlar a "ingestão" de mídia por parte dos pequenininhos.
Outro site legal (também em inglês) sobre, digamos, Gestão de Exposição Infantil à Mídia para Pais e Responsáveis (nossa, vou lançar uma pós-graduação com esse título, vai ser um hit!) é o Common Sense Media, inclusive com textos sobre cyberbullying e classificação etária para filmes, games e programas de TV feita pelos pais (acho os pais americanos um pouco mais rigorosos/moralistas que nós, quando lá diz que a classificação é 10 anos tá bom pra Clarinha rsrsrs)
E, como diria o Monty Phyton, agora para algo completamente diferente, do novo disco de Paul Simon, So Beautiful or So What, que há uns três dias não sai da vitrola aqui em casa (no caso, do Ipod, a mídia etc.), a interessantíssima The Afterlife. Valeria outro post, mas a irregularidade própria do Correio faz com que seja melhor não arriscar...
After I died, and the make up had dried, I went back to my place.
No moon that night, but a heavenly light shone on my face.
Still I thought it was odd, there was no sign of God just to usher me in.
Then a voice from above, sugar coated with Love said, “Let us begin”.
You got to fill out a form first, and then you wait in the line.
You got to fill out a form first, and then you wait in the line.
OK, a new kid in school, got to follow the rule, you got to learn the routine.
Woah, there’s a girl over there, with the sunshiny hair, like a homecomin’ queen.
I said, “Hey, what you say? It’s a glorious day, by the way how long you been dead?”
Maybe you, maybe me, maybe baby makes three, but she just shook her head…
You got to fill out a form first, and then you wait in the line.
You got to fill out a form first, and then you wait in the line.
Buddah and Moses and all the noses from narrow to flat, had to stand in the line, just to glimpse the divine, what you think about that?
Well it seems like our fate to suffer and wait for the knowledge we seek.
It’s all his design, no one cuts in the line, no one here likes a sneak
You got to fill out a form first, and then you wait in the line.
You got to fill out a form first, and then you wait in the line.
After you climb, up the ladder of time, the Lord God is here.
Face to face, in the vastness of space, your words disappear.
And you feel like swimming in an ocean of love, and the current is strong.
But all that remains when you try to explain is a fragment of song…
Lord is it, Be Bop A Lu La or Ooh Poppa Do
Lord, Be Bop A Lu La or Ooh Poppa Do
Be Bop A Lu La
Praticamente continuando nosso papo no sebo da coca zero.
ResponderExcluirAchei interessantíssima sua comparação com a propaganda de cigarros, bem pertinente.